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Adolescente apreendido em Goiás suspeito de participar de grupo que incentivava crimes de ódio tinha arma de brinquedo e máscara do 'Pânico'

Polícia Civil cumpriu um mandado de internação provisória e de busca e apreensão na casa do suspeito, em Goiânia. Segundo a investigação, os crimes eram...

Adolescente apreendido em Goiás suspeito de participar de grupo que incentivava crimes de ódio tinha arma de brinquedo e máscara do 'Pânico'
Adolescente apreendido em Goiás suspeito de participar de grupo que incentivava crimes de ódio tinha arma de brinquedo e máscara do 'Pânico' (Foto: Reprodução)

Polícia Civil cumpriu um mandado de internação provisória e de busca e apreensão na casa do suspeito, em Goiânia. Segundo a investigação, os crimes eram incentivados em plataformas como Discord e Telegram. Adolescente é apreendido em Goiânia suspeito de incentivar crimes de ódio na internet Um adolescente foi apreendido em Goiás suspeito de participar de um grupo que incentivava crimes de ódio na internet, segundo a Polícia Civil. Na casa dele, em Goiânia, os agentes encontraram uma arma de brinquedo, uma máscara do personagem Ghostface do filme “Pânico” e duas luvas com estampa de esqueleto (veja acima). ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Os objetos foram encontrados após os policiais da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) cumprirem um mandado de internação provisória e de busca e apreensão no local, na terça-feira (15). A Operação Adolescência Segura foi deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ), com apoio do CyberLab da Secretaria Nacional de Segurança, e realizou ações para combater crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. No total, dois homens foram presos e sete adolescentes foram apreendidos. Além disso, 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. De acordo com a polícia, o alvo da operação é um dos maiores grupos que atuam em plataformas digitais para atrair jovens com “práticas ilícitas e de risco, incluindo a indução à autolesão”. Além dos crimes de ódio, a organização é suspeita de incentivar outros crimes pela internet, como: Tentativa de homicídio Induzimento e instigação ao suicídio Armazenamento e divulgação de pornografia infantil Maus-tratos a animais Apologia ao nazismo O g1 entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás na manhã desta quarta-feira (16) para saber qual a participação do adolescente apreendido em Goiânia, mas, por enquanto, o delegado responsável pelo caso não irá comentar sobre o assunto. Polícia Civil apreende máscara do filme "Pânico", arma de brinquedo e luvas de esqueleto com adolescente, em Goiânia Divulgação/Polícia Civil LEIA TAMBÉM: Homem é preso suspeito de instigar adolescente a se automutilar pela internet Polícia faz operação para combater golpe virtual que causou prejuízo de quase meio milhão a entidade beneficente de Goiânia Operação investiga influenciadoras suspeitas de crimes por meio de ‘jogos do tigrinho’ Investigação A polícia informou que as autoridades começaram a investigar o grupo em 18 de fevereiro de 2025, após um morador em situação de rua ser atacado e ficar com 70% do corpo queimado, no Rio de Janeiro. Um outro adolescente é suspeito de ter provocado as chamas ao atirar dois coquetéis molotov. Segundo as investigações, o crime foi filmado e transmitido ao vivo na internet por um homem. Depois do caso vir à tona, os policiais descobriram que a ação fazia parte dos crimes orquestrados por administradores que agiam em servidores virtuais, com "mecanismos de manipulação psicológica e aliciamento de vítimas em idade escolar". Conforme divulgado pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), o grupo se organizava “por meio de plataformas de comunicação criptografadas, como Discord e Telegram, além de redes sociais populares”. “A atuação do grupo é tão significativa no cenário virtual que mereceu a atenção de duas agências independentes dos Estados Unidos, que emitiram relatórios sobre os fatos, contribuindo com o trabalho dos policiais civis envolvidos no caso", informou a corporação. Agora, as investigações continuam com o objetivo de identificar outros membros da organização. “Os investigados responderão por crimes como associação, indução ou instigação à automutilação, maus-tratos a animais, e outros, cujas penas podem ultrapassar mais de 10 anos de reclusão”, destacou o MJSP. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás